Movida por esse teu critério estético
Dizes que meus versos não têm rima
Por ser feio, nenhuma obra-prima
Dizes que só o belo pode ser poético
Que meu poema é pobre, que te desanima
Por meu corpo ser franzino, e esquelético
Desejas que sempre permaneça hermético
Por não ter músculos munidos da pura enzima
Engano teu, nas minhas veias corre a tinta
Ninguém sabe do futuro seu significado
Se não será numa cama contigo lado a lado
Quando escrevo faço-o com sentimento
Não para ser belo, ou com ressentimento
Faço-o por Amor, com Amor, e pra ti Amor
Pedro Lopes in "Plenitude do Sentir"
Re: Aniversário
Há 6 dias
1 comentário:
NUca conheci ninguém com uma alma de poeta tão grande como a tua.
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