sexta-feira, 4 de julho de 2008

Imperfeitamente Linda

Imperfeitamente linda ténue vai a noite,
iluminada artificialmente em teu quarto.
Por entre paredes brilhas num suspiro doce,
longe da vista que não alcança, mas que tanto tenta…
Amamentas este coração que pede trespasse na esperança,
na crença profunda, na utopia, no querer, no sonho…
Na verdade omitida, na coragem perdida, na dor sentida…
Sujas de pólen ao chegar perto, ao emergir em ti, ao sorrires.
Leve a tua mão que custa a segurar pesada de sentimento,
cujo toque é o alimento, para quem não tem mais sustento.
Do nada fizeste “imenso”, da vida um ideal, e o amor real…
Sujas a vida de jovialidade, a perpetuas para além da idade,
imortal na amizade, eterna no amor, passageira na dor…
Imperfeitamente linda, ainda assim tão mais Linda.


Pedro Lopes


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